Desde a descrição inicial de Corino de Andrade do foco da doença na Póvoa de Varzim e Vila do Conde, outros focos se foram configurando, primeiro em Portugal: Figueira da Foz; Unhais da Serra; Cartaxo (Ribatejo) e em seguida outros grandes focos na Suécia e no Japão. Estes três países estão geograficamente afastados e a consanguinidade entre diferentes focos da doença ainda não foi identificada, contudo, foi sugerido nomeadamente por Coutinho, que um alelo mutante “de origem portuguesa” possa ter estado na origem da PAF que hoje se encontra espalhada por todo o mundo, nomeadamente, na Suécia, Japão, Europa, América do Norte, do Sul e África.
Na imagem seguinte encontra-se representada a distribuição a nível mundial da PAF.